sábado, 30 de novembro de 2013

Conheça mais sobre o tipo de cerveja pilsner


PRAZERES DA CERVEJA

Por Rodrigo Addor

Que tal falarmos de um estilo que todo mundo conhece, mas nem todos o dão a sua merecida atenção? Sim, o que está em todos os churrascos, aniversários, casamentos e qualquer outra festa em que seja servida bebida alcoólica: Pilsner. 

A cerveja Pilsner teve seu nome retirado da cidade Pilsen (Plzeñ), na região da Bohemia dentro da República Tcheca. Refrescante e com um dourado bonito, chamou a atenção quando foi despejada nos recém lançados copos de vidro transparente, que ressaltava sua beleza (antes as cervejas eram bebidas em copos de metal ou cerâmica).

No meio do século 19 Josef Groll, um cervejeiro da Bavária trabalhando com novas técnicas, usou maltes mais claros que os usuais na época e, com novas técnicas de fermentação, conseguiu uma cerveja mais clara e translúcida, de cor dourada e brilhante. A água sem muitos minerais da região também ajudou para um produto final refrescante, leve e bonito (na época a água era importante, hoje ela pode ser trabalhada artificialmente). 

No final do século 19, quando o estilo estava começando a se popularizar na Europa inteira, chegaram na Alemanha novas tecnologias de refrigeração, acabando com a necessidade de cavernas para estocar a cerveja durante a fermentação e maturação (etapas do processo no qual este estilo precisa ser mantido a aproximadamente 0०C). 

E o que podemos falar da Bamberg Pilsen, a cerveja que veio na última Box gourmet

Uma cerveja que exalta as características do malte, que, mesmo trabalhando em harmonia com o lúpulo e o fermento, se sobressai. É esse malte a mais que vai nos dar os aromas doces que sentimos durante a degustação.
De uma bonita cor dourada e espuma branca e brilhante. Inicialmente podemos sentir um leve aroma de mel e caramelo vindos do cereal maltado. Ao bebermos a cerveja podemos sentir o leve amargor herbal do lúpulo, com um final que deixa a boca seca, pedindo o próximo gole. O retrogosto, aquele que vem depois de beber, é levemente doce, lembrando novamente mel e caramelo. 

Recomendo para a degustação que a cerveja seja servida entre 4 e 6०C em uma tulipa. Nada de capa de gelo ou cerveja semi congelada no freezer!

Normalmente incentivo a harmonização de Pilsen com comidas leves, como saladas bem leves, peixes, frutos do mar e frituras sequinhas, como batata frita. No entanto, por essa característica específica da Bamberg Pilsen, ela combinará muito bem com pratos que levem molhos mais doces, como honey mustard ou algum chutney. Uma picanha que tenha algum molho mais torrado ou caramelizado, ou até uma salada com frutas.

Rodrigo Addor é economista, Sommelier de Cervejas pelo SENAC/Doemens Akademie, de Munique, e reside atualmente em Berlim, onde fará o curso de Mestre-Cervejeiro na Versuchs-und Lehranstalt für Brauerei. Também foi criador e sócio do clube de assinaturas de cerveja Prova Essa, onde ficou até Janeiro de 2013.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Peixe com vinho tinto pode?

VINHO NA VEIA


Quando se fala em harmonização de comida com vinho, encontramos muito mais mitos do que verdades. Um deles é que "peixe tem que ser harmonizado com vinho branco".

Mas como fazer se você adora comer um bom robalo, mas só tem uma garrafa de Cabernet Sauvignon em casa? Ou se, mesmo tendo uma boa garrafa de Chardonnay, prefere beber o seu vinho tinto?

Para deixá-lo mais tranquilo, vamos adiantar a resposta: pode sim! É possível harmonizar (e bem) peixes com vinhos tintos.  E não tem nenhuma mágica e também não são necessários anos de estudo para entender.

Para essa harmonização (e todas, na verdade), o importante é saber qual é o vinho que melhor combina com o ingrediente predominante. E para fazer o seu peixe combinar com o seu vinho tinto, o que você precisa fazer é ter um bom molho que tenha um pouco de gordura, de acidez e adstringência, como por exemplo um molho de tomate.

O molho vai aportar sabores fortes que poderão combinar, por exemplo, com um Merlot mais leve. Se você acrescentar um pouco de pimenta é possível combinar até com um Cabernet Sauvignon.

Fácil, não? E aproveitando a dica, fique atento, porque se você resolver fazer um peixe assado com batatas e abrir um bom Malbec, o risco de você ficar com um gosto metalizado na boca é bem grande. Mas ainda assim, o que vale sempre é o gosto pessoal.

E para não esquecer, aí vai uma colinha para guardar algumas harmonizações com molhos comuns.

Molho Tipo de vinho                   Exemplo
Queijo Branco forte                  Chardonnay
Funghi Tinto médio                          Vinho português do Alentejo
Tomate Tinto com boa acidez Cabernet Sauvignon jovem

Gostou? Em breve voltamos com mais harmonizações.


Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Batatas Picantes com Alecrim


No Capricho!

Amanda Fernandes


E quem é que não gosta de batatas? São tantas as variedades e ficam boas de todos os jeitos. Cada uma tem o seu melhor modo de preparo. Para esta receita eu usei a asterix. São batatas com um alto teor de amido. Ótimas para assar e para fritar. Elas ficam sequinhas e super crocantes. Esta é uma receita bem prática e rápida, que acompanha muito bem uma carne assada. Se quiser servir como petisco basta cortá-la em pedaços menores. Você também pode polvilhar flor do sal com alecrim da cia das ervas antes de servir. =)

Ingredientes

4 batatas asterix com a casca cortadas em quatro já pré cozidas por 15 minutos.
2 pimentas dedo de moça picadas
4 ramos de alecrim fresco
azeite extra virgem
sal a gosto

Modo de preparo

1. Coloque as batatas em uma assadeira, misture o restante dos ingredientes e leve ao forno a 200 graus por 15 minutos ou até que fiquem douradas.

Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PÃO DE QUEIJO DE BATEDEIRA


Faça Rápido com

 Vivian Araujo

Uma receita prática, fácil e muito saborosa. O pão de queijo é sempre bem vindo e minha casa e nunca pode faltar em meu freezer, pensando nisso, separei esta receita que vai te surpreender.

Ingredientes:
150 g de farinha de trigo
01 colher de chá de sal
15 g de açúcar
100 g de manteiga sem sal
125 ml de água
125 ml de leite
04 ovos
150 g de gruyére ou meia cura
 50 g de parmesão

Modo de preparo:
Ferva os líquidos com a manteiga, assim que derreter, adicione a farinha, o açúcar e sal.
Mexa bem até desgrudar do fundo. Deixe secar bem.
Na batedeira ,bata a massa até ficar morna. Coloque os ovos um a um.
Bata bem até ficar homogêneo.
Desligue a batedeira e coloque queijo gruyere ou meia cura e o parmesão.
Enrole as bolinhas e coloque em uma assadeira untada ou forrada com papel manteiga.
Asse em forno 180c por 10 minutos, quando crescer, abaixe o forno para 160c.
Deixe dourar e desligue.

Apesar da pouca idade, a jovem chef de 25 anos Vivian Araujo acumula uma bagagem profissional considerável. Formada em gastronomia, estagiou com o chef Alex Atala no D.O.M., participou da abertura do Dalva e Dito, trabalhou com Pascal Valero no Le Coq Hardy e com Erick Jacquin. Em 2010, foi a Paris fazer um estágio no estrelado Taillevent. De volta a São Paulo,  começou a realizar  eventos e  prestar consultorias . Vivi atualmente é referência no mundo da internet, a talentosa chef escreve e apresenta um programa culinário chamado Pé na Cozinha no Yahoo Brasil.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

BABA AO COINTREAU COM FRUTAS FRESCAS E ESPUMA DE COCO E IOGURTE, SOPA DE TANGERINA

Confeitaria para Todos

Por André Lenzi - Chef Pâtissier


SOPA DE TANGERINA
Ingredientes
250 ml    Suco de tangerina
5 uni        Pimenta preta em grão
3 uni        Cardamomo só as sementes
1 uni        Cravo
1 uni        Aniz estrela
1 uni        Canela em pau pequena
5 uni        Coentro em grão 
25 g         Açúcar 
50 ml      Água
1\4 uni   Fava de baunilha 


ESPUMA DE IOGURTE E COCO
Ingredientes
100 g    Iogurte natural
100 g    Leite de coco
200 g    Creme de leite fresco


BABA
Ingredientes
100 ml  Leite
10 g       Fermento biológico
225 g    Farinha de trigo
20 g      Açúcar 
2 uni    Ovos
50 g     Manteiga pomada 


XAROPE DE COINTREAU
Ingredientes
200 ml  Água
200 g    Açúcar
50 ml    Cointreau


MODO DE PREPARO DA SOPA
Colocar numa panela a água, o açúcar e todas as especiarias + a baunilha. Ferver, diminuir o fogo e cozinhar por 10 minutos, até reduzir um pouco. Esfriar e adicionar o suco de tangerina reduzido. 

MODO DE PREPARO DA ESPUMA
Misturar todos os ingredientes a frio e colocar num sifão. Levar ao congelador ou refrigerador, mantendo o mais gelado possível. 

MODO DE PREPARO DA BABA
Bater todos os ingredientes, menos a manteiga, na batedeira até que fique tudo homogêneo. Depois misturar a manteiga pomada e deixar crescer durante 1hora. Colocar a massa na forma e deixar crescer por mais 25 minutos. Cozinhar a 200°C por 10 minutos. 

MODO DE PREPARO DO XAROPE DE COINTREAU
Numa panela, colocar a água e o açúcar e levar ao fogo até tomar a consistência de um xarope. Assim que estiver no ponto, acrescentar o Cointreau para aromatizar. Embeber a baba neste xarope até que esteja bem úmida. Reservar para servir.

André Luís Lenzi – chef Internacional, Patissier e consultor iniciou sua carreira com passagens em grandes cozinhas para chegar ao Restaurante Carême Bistrô de Flávia Quaresma em 2005. Depois de alguns anos de experiência na confeitaria do bistrô, e com o cargo de Chef Patissier, vários prêmios foram adquiridos, entre eles o de melhor sobremesa do Rio de Janeiro e depois do Brasil, eleito pela Revista Veja. Hoje possui sua própria boutique de doces gourmet - a Dolce por André Lenzi - localizada em Santa Catarina.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Entenda o que são os vinhos Supertoscanos

VINHO NA VEIA


Você já viu alguém falar sobre vinhos Supertoscanos? Esses vinhos estão na moda e têm uma história interessante que vale a pena ser conhecida (e melhor ainda se puder ter um vinho desses enquanto lê esse artigo).
A região da Toscana, no coração da Itália, é uma das mais famosas na produção de vinho. É de lá que vem inclusive os Chianti, vinhos leves e frescos que combinam perfeitamente com uma boa massa com molho vermelho.
Nesta região, como em todas as outras, há regulamentações para a produção dos vinhos. É preciso seguir  regras de plantio e de vinificação para poder ter o nome da região impresso no rótulo do vinho (o que de certa forma, atesta qualidade).  E na Toscana, especificamente, as uvas permitidas são poucas e praticamente todas locais, como a Canaiolo, Colorino, Sangiovese. Diferentes, não? Se você ainda não provou um vinho de lá, não perca tempo e busque um para ver como são bons.
Mas há alguns anos, produtores de alta qualidade começaram a querer plantar uvas mais internacionais como a Cabernet Sauvignon, Syrah, etc. Plantar pode, só não pode colocar no vinho. E começou a briga. O Consorcio regulamentador falou que eles até poderiam usar nos vinhos, mas esses seriam classificados como IGT, o que pode ser comparado a grosso modo, a um vinho de mesa, obviamente desqualificando os vinhos.
E os produtores toparam o desafio e fizeram os vinhos, e eles ficaram muito bons. Aliás, até melhores do que muitos feitos só com as uvas locais.
Não tiveram dúvidas e mantiveram seus vinhos rotulados com o tal do IGT (Indicação Geográfica Típica), mas em um bom golpe de marketing, deram o nome de "Supertoscanos", o que poderia ser uma analogia a um vinho "bombado".
A idéia pegou e depois de algumas degustações às cegas por especialistas, os vinhos foram aclamados como realmente muito bons. E hoje eles custam até mais caro do que os tradicionais.
Gostou? Então que tal fazer uma degustação com um vinho Chianti e um Supertoscano para comparar as diferenças? Aí você também escolhe o seu tipo.

Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Fraldinha Assada com Legumes


No Capricho!

Amanda Fernandes



Aproveitando que recebemos da Box Gourmet a flor do sal da cia das ervas, fiz uma suculenta fraldinha assada com manjerona fresca (caso você goste pode usar qualquer erva). Servi com legumes também assados com mix de pimentas. A receita é fácil e rápida. Espero que gostem desta delícia que preparamos para vocês.

Ingredientes

1 peça de fraldinha de 700 g
6 dentes de alho
2 ramos de manjerona fresca 
sal
azeite
6 vagens cortadas em 3 pedaços cada uma
1 cenora pequena em tiras finas
1 cebola pequena em tiras grossas
1 batata pequena em tiras finas
flor do sal com mix de pimenta cia das ervas

 Modo de preparo

1. Com a ajuda de um socador, macere os dentes de alho com o sal. Junte uma colher de sopa de azeite e a manjerona e macere até virar uma pasta. Passe essa mistura na carne toda e deixe descansar por 15 minutos.

2. Em uma frigideira aqueça duas colheres de sopa de azeite e doure a carne dos dois lados.

3. Coloque a carne em uma assadeira untada com azeite.

4. Misture  todos os legumes em um prato. Tempere com a flor do sal e um fio de azeite. Coloque na assadeira ao lado da carne.

5. Leve ao forno pré aquecido a 210 graus por 15 minutos. Retire, vire a carne e volte ao forno por mais 10 minutos. Se gostar bem passada deixe mais 10 minutos.

Sirva fatiada com os legumes.

Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Petit Gateau Salgado com polenguinho

Faça Rápido com

 Vivian Araujo

Ideal para um lanche da tarde diferente, você com certeza vai amar esta deliciosa receita.
Abuse das ervas secas, vai dar um sabor bem especial na sua massa.
Um ponto extremamente importante é que o queijo precisa estar congelado. Só estando congelado ele vai ficar cremoso após assado.
Eu prefiro fazer com polenguinho, além de ter a quantidade certa para o recheio, deixará um textura mais cremosa no seu petit gateau.

Ingredientes:
500 g de farinha de trigo
02 gemas
02 claras
5 g de fermento biológico seco (½ envelope)
01 colher de sopa de açúcar
01 colher de sopa de sal (cuidado, verifique o sal do queijo)
200 ml de água
02 colheres de sopa de manteiga sem sal
Óleo para untar
Farinha de rosca ou panko a gosto
Alecrim a gosto
10 tabletes de polenguinho congelado ou 10 cubos de mussarela congelada
10 forminhas para petit gateau

Modo de preparo:
Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fermento, o alecrim, o açúcar e o sal.(Se preferir, pode fazer na batedeira com o gancho)
Adicione as gemas e mexa bem até formar uma farofa úmida e por fim adicione as claras. Reserve.
Ferva a água e desligue o fogo. Adicione a manteiga e misture bem para derretê-la.
Quando estiver morna, coloque esse líquido na tigela com a massa e misture até ficar homogêneo.
Unte uma tigela com óleo, coloque a massa e deixe descansar até dobrar de volume.( 30 minutos)
Não é necessário colocar mais farinha, a massa ficará elástica mesmo.
Unte e enfarinhe as forminhas para petit gateau, divida a massa em 10 partes e faça bolinhas. Passe uma a uma na farinha de rosca ou panko.
Coloque a bolinha na forminha de petit gateau, adicione o tablete de polenguinho e pressione para o fundo da forminha até que a massa cubra o polenguinho.
Asse em forno 180ºc por 23 minutos.
Sirva em seguida!

Rendimento: 10 unidades
Tempo de preparo: 1h

Apesar da pouca idade, a jovem chef de 25 anos Vivian Araujo acumula uma bagagem profissional considerável. Formada em gastronomia, estagiou com o chef Alex Atala no D.O.M., participou da abertura do Dalva e Dito, trabalhou com Pascal Valero no Le Coq Hardy e com Erick Jacquin. Em 2010, foi a Paris fazer um estágio no estrelado Taillevent. De volta a São Paulo,  começou a realizar  eventos e  prestar consultorias . Vivi atualmente é referência no mundo da internet, a talentosa chef escreve e apresenta um programa culinário chamado Pé na Cozinha no Yahoo Brasil.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

BROWNIE COM PÊRA, CHOCOLATE E PISTACHE

Confeitaria para Todos

Por André Lenzi - Chef Pâtissier


BROWNIE DE CHOCOLATE

Ingredientes
100 g Manteiga
50 g Chocolate
80 g Ovos
100 g Açúcar
45 g Farinha de trigo

Modo de preparo
Branquear os ovos com o açúcar até triplicar de volume. Derreter o chocolate e acrescentar a manteiga. Misturar à massa de ovos até que fique uniforme. Polvilhe aos poucos levemente a farinha. Numa assadeira forrada com papel manteiga, despejar esta mistura e levar ao forno a 180°C por aproximadamente 15 min.

PÊRAS COZIDAS

Ingredientes 
04 un    Pêras
250 g    Açúcar
01 L       Água
01 un    Limão siciliano  -  o suco
200 g    Chocolate amargo picado
200 g    Creme de leite fresco
150 g    Pistache quebrado
150   g    Creme inglês

Modo de fazer

Preparar a calda misturando a água com o açúcar.  Levar ao fogo e deixar levantar fervura.
Descascar as pêras conservando os cabos. Mergulhar as pêras na calda de açúcar. Deixar cozinhar aproximadamente 7 minutos. Elas devem ficar um pouco firmes. Acrescentar o suco de limão e manter na geladeira.
Preparar a ganache de chocolate  -  Numa panela colocar o creme de leite fresco e levar ao fogo para levantar fervura. Retirar do fogo e acrescentar o chocolate amargo picado. Mexer para dissolver bem o chocolate. Esfriar e reservar na geladeira.  
Preparar o creme inglês
Montagem  -  Escorrer bem a pêra. Cortar o topo dela com o cabinho e reservar. Retirar o miolo da pêra. Deslizar cada pêra sobre o pistache picadinho. Colocar a ganache de chocolate num saco de confeitar com bico estrelado e rechear a pêra. Fechar com o topo da pêra. Colocar a pêra já pronta no centro do prato e colocar o creme inglês em torno.

CREME INGLÊS

Ingredientes 
03 un    Gemas de ovo
250 ml  Leite                       
30 g       Açúcar
1/3 un  Fava de baunilha

Modo de preparo

Colocar o leite e a baunilha numa panela pequena e levar ao fogo para ferver. Bater as gemas com o açúcar. Derramar o leite fervente sobre as gemas mexendo muito bem. Colocar esta mistura na panela e cozinhar em fogo lento até ficar mais espesso. Retirar do fogo e passar o creme numa peneira fina.

André Luís Lenzi – chef Internacional, Patissier e consultor iniciou sua carreira com passagens em grandes cozinhas para chegar ao Restaurante Carême Bistrô de Flávia Quaresma em 2005. Depois de alguns anos de experiência na confeitaria do bistrô, e com o cargo de Chef Patissier, vários prêmios foram adquiridos, entre eles o de melhor sobremesa do Rio de Janeiro e depois do Brasil, eleito pela Revista Veja. Hoje possui sua própria boutique de doces gourmet - a Dolce por André Lenzi - localizada em Santa Catarina. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Into the Wild, a cerveja que te faz lembrar do filme!

PRAZERES DA CERVEJA

Por Rodrigo Addor

Durante o feriado de Finados organizei uma viagem de 5 dias para Madrid e Paris. Em Madrid, consegui passar rapidamente pelo bar de cervejas artesanais Irreale, o qual conheci por sorte ano passado, caminhando pelos becos da região de Plaza Mayor. Desta vez, o bar estava mais robusto, com nove bicos de chope e muita cerveja regional. No entanto o que me conquistou mesmo foi uma cerveja que eu bebi em Paris.

Ao chegar na cidade, pesquisei quais os melhores lugares de cervejas artesanais. Achei alguns, mas como a viagem estava corrida, só consegui passar no Brewberry, o que por si só é um bar pequenino, com 4 ou 5 mesas, e um pequeno distribuidor no subsolo com barris e engradados. As opções de cervejas geladas eram poucas, algo em torno de 15 ou 20 garrafas. No entanto, o estoque deles era sensacional, e você poderia pedir para a garçonete colocar uma cerveja quente para gelar enquanto você estava bebendo outra. Não é o melhor jeito de se gelar uma cerveja, mas era uma boa opção para o momento. E foi lá que eu achei a menina dos olhos, uma cerveja interessantíssima e que me deixou muito curioso. O conjunto inteiro era bem bolado. Um rótulo simples, que ia direto ao assunto, com nome e desenho que remetiam diretamente ao processo de fabricação, e traziam um quê de Fugere Urbem, lembrando do livro/filme (Na Natureza Selvagem) que achei sensacional. Assim, comprei a cerveja, fui pro hotel e coloquei-a pra gelar do lado de fora da janela do quarto, já que frigobar em hotel em Paris é luxo e estava fazendo uns 10੦C lá fora.



O que achei muito interessante na fabricação foi a cervejaria usar somente bretanomices (ou brettanomyces) na fermentação e fugir dos estilos que tradicionalmente utilizam esse processo, como Lambics, Saisons e Geuzes, e apostar em uma Witbier fermentada com o maior vilão dos produtores de vinho. Isso porque as bretanomices, ao fermentarem os açucares (tanto da cerveja quanto do vinho) liberam compostos que deixam a bebida com um caráter ácido, azedo, com aromas de queijo velho, couro e, porque não dizer, curral. Assim, produtores de Lambics e Geuze carregam a cerveja de frutas vermelhas (como morango, cereja e outros berries) ou outros adjuntos para amenizar os fortes aromas e sabores. O que essa cervejaria fez foi usar este mesmo fermento em uma Witbier, cerveja mais leve e refrescante que normalmente leva em sua receita laranja e coentro, estilo da famosa Hoegaarden. E o resultado foi surpreendente! Uma cerveja leve, refrescante e muito fácil de beber! Claro, os aromas de queijo velho e couro estavam lá, mas estavam bem inseridos na cerveja, não existia adstringência nem azedo. Acho muito bom quando experiências ousadas dão certo, é daí que saem os produtos mais interessantes.

Rodrigo Addor é economista, Sommelier de Cervejas pelo SENAC/Doemens Akademie, de Munique, e reside atualmente em Berlim, onde fará o curso de Mestre-Cervejeiro na Versuchs-und Lehranstalt für Brauerei. Também foi criador e sócio do clube de assinaturas de cerveja Prova Essa, onde ficou até Janeiro de 2013.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Dicas para conservar melhor o seu vinho

VINHO NA VEIA


Existe um comportamento praticamente uniforme nas pessoas que começam a se interessar mais pelos vinhos, que é o de querer ter uma adega em casa. Seja ela climatizada, natural ou simplesmente um móvel que passa a receber seus vinhos, é legal ter algumas garrafas em casa para aquela ocasião especial, ou simplesmente para ter opções no dia-a-dia e não precisar sair correndo comprar uma garrafa enquanto alguém fica cozinhando no final de semana.
Mas alguns cuidados são importantes e vale a pena ficar atento a eles, pois ninguém quer abrir uma garrafa e ver que o vinho está estragado, não é mesmo?

Vamos a alguns pontos:

- Mantenha sempre os vinhos em local fresco e seco, longe da luz
A luz natural é prejudicial ao vinho. Além de esquentar as garrafas, o que vai alterar a composição do vinho, ela favorece a oxidação. Por isso prefira um canto mais fresco da sua casa, que nunca bata sol.

- Guarde as garrafas deitadas
O contato do líquido com a rolha faz com que ela permaneça úmida. Uma rolha seca começa a esfarelar e além de quebrar facilmente na hora de abrir, ela permite a passagem de ar, oxidando o vinho rapidamente.

- Mantenha o lugar limpo
Não se iluda, aquelas garrafas super empoeiradas que você vê em filmes ou em caves das vinícolas estão sendo cuidadas. Deixar poeira acumular em cima das garrafas pode trazer um ambiente propício a fungos, que podem entrar nas rolhas e estragar seus vinhos. Garrafas brilhando também são muito bonitas.

Com essas dicas simples, você tem maior chance de beber seu vinho tranquilamente, sem se preocupar de ter guardado uma coleção de vinagres em casa.

Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Camarão com Sake e Purê de Mandioquinha

No Capricho!

Amanda Fernandes


Todas as vezes que vou para a cozinha tento fazer algo diferente. Neste dia queria fazer camarão, mas não queria ele simplesmente salteado na manteiga com alho, ou empanado. Queria algo realmente diferente e que remetesse um pouco a cozinha oriental que tanto adoro. Então nesta receita utilizei ingredientes bem orientais como o shoyu e o sakê. Mas não queria deixar o nosso sabor brasileiro de lado e servi com um purê de mandioquinha. Vocês também podem servi-los frios como uma deliciosa salada de camarão. Eu fiz o caldo de camarão que utilizo nesta receita, pois acho o caldo caseiro muito melhor que o pronto, mas é claro que vocês também pode usar os caldos prontos, só não esqueçam que eles já possuem sal. Caso queiram fazer o caldo em casa eles podem servir de base para varias receitas e duram até 20 dias na geladeira. Para isso é só não jogar a carcaça do camarão fora e seguir a receitinha fácil que compartilho aqui com vocês. 

Ingredientes

Para o camarão:

  • 1 kg de camarão limpo
  • 1 pimentão vermelho pequeno em cubinhos
  • salsinha picada
  • 1 talo de alho poró cortado finamente
  • gengibre a gosto picado
  • 3 colheres de sopa de shoyu
  • 1 dose de sake mirin
  • sal
  • caldo de camarão
  • azeite
  • alcaparras a gosto

Para o purê:

  • 4 mandioquinhas grandes
  • caldo de camarão para cozinhar
  • queijo parmesão ralado
  • 3 colheres de manteiga sem sal
  • 1 xícara de caldo de camarão
  • Para o caldo de camarão:
  • carcaça de camarão
  • 2 talo de salsão cortado em pedaços
  • 1 cebola pequena cortada em pedaços
  • 1 cenoura pequena picada em pedaços
  • 2 dentes de alho amassados
  • ramos de tomilho, alecrim e salsinha
  • 1 litro de água gelada

Modo de preparo
 
Caldo: 1. Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo baixo até ferver. 2. Durante todo o processo retire a espuma com o auxílio de uma escumadeira. 3. Deixe esfriar, coe e reserve. 
 
Purê: 1. Cozinhe as mandioquinhas no caldo até ficarem macias. 2. Retire e amasse com um garfo. 3. Junte a manteiga e o queijo. Misture bem. 4. Adicione 50 ml de caldo de camarão aos poucos até obter a consistência desejada.
 
Camarão: 1. Tempere os camarões com sal e um pouco de caldo. 2. Em uma frigideira salteie rapidamente os camarões em azeite. 3. Junte o sake. Cozinhe por mais 1 minuto e reserve. 4. Em uma travessa misture todos os outros ingredientes e junte os camarões.

Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola